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A Natureza procura sempre o equilibrio, parece me ser um bom exemplo a seguir.

Os extremos parecem muitas vezes ser o unico caminho disponivel, ou interessante, mas quando se entende o metodo intermedio, a evitar a vida de ou 8 ou 80, encontra-se uma compensacao directa, se nao imediata.

Ha um entender e habituar ao estado de equilibrio, que aprendi: requer treino. Hoje em dia as pessoas associam “paz de espirito” com “tedio”.

Na busca de uma fuga ao tedio muitas vezes se acha a razao de querer fugir de novo do que se encontrou ou atingiu ao evitar esse tedio inicial. 

A vida de um constante evitar isto ou aquilo eh um ciclo vicioso e cansativo. estar sempre muito contente ou muito triste: cansa.

Nao se precisa estar feliz ou triste, eh bem normal estar apenas, sem qualificacao emocional .. simplesmente estar.

Deste tipo de ideia deriva a frase: "curb your enthusiasm".

Muitas vezes so nos apercebemos, depois da euforia, que a nossa excitacao sobre algo que gostamos ou desgostamos eh exagerada e como um bom vinho, um bom queijo, um bom dia.. eh bom deixar o gosto ou sabor ou a ideia de algo que se experienciou, se estender por um tempo..

Esperar ate (quem sabe) dias ou meses, ate o evento se tornar nada mais que a memoria, e entao tirar, ter e talvez dar uma apreciacao sincera.

Onde nao eh a apreciacao que importa, mas o estar se bem (equilibrado).

…Now for the human condition, add marketing to the problems: when most of what you (think you) want is what someone else wants you to buy (from them).

The whole idea of searching for the one true happy state, that when you’re alone you’re not enough (complete), we are told that enough is not enough: this is a sales pitch.

It’s when you stop consuming, when time stops, that’s when your natural state falls into being “satisfied”, but propaganda everywhere teaches you that satisfactory is not enough.

Want to be happy? Stop trying to aim for happy, and give value to satisfactory states of mind, euphoria is overrated.

Nothing beats peace of mind.